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O mundo corporativo está em constante transformação e aprimoramento. A expectativa de vida dos brasileiros está aumentando, novas tecnologias estão surgindo e, cada vez mais, o mundo físico e o digital estão se unificando, em virtude de dispositivos que se comunicam com os data centers e as nuvens. Essas mudanças irão inspirar a valorização de diferentes habilidades no ambiente de trabalho, nos próximos anos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa da Universidade de Phoenix, nos Estados Unidos. Inteligência social e pensamento computacional são exemplos das competências que precisarão ser aprimoradas até 2020. Confira as 10 competências apontadas pelo estudo.
1. Compreensão do sentido
É a habilidade em entender o significado profundo do que está sendo dito ou feito. A medida que máquinas assumem mais funções, haverá uma demanda crescente pela humanização no ambiente corporativo. Essa habilidade será fundamental para a tomada de decisões.
2. Inteligência social
É a capacidade de se conectar com os outros de maneira significativa e direta. Funcionários socialmente inteligentes rapidamente acessam as emoções daqueles ao seu redor e adaptam suas palavras, tom e gestos.
3. Pensamento adaptativo e inovador
Ter a ousadia de mudar, a coragem para propor novas ideias e envolver-se com novos experimentos. O professor David Autor, do MIT, define “Pensamento adaptativo e inovador” como a habilidade de responder a circunstâncias inesperadas no momento. Tarefas diferentes como escrever um documento convincente ou criar um novo prato com um conjunto de ingredientes, requerem pensamento novo e adaptabilidade.
4. Competência intercultural
Possuir a aptidão para trabalhar sob vários contextos culturais. Em um mundo conectado globalmente, os trabalhadores precisam ser capazes de operar em qualquer ambiente. Isso demanda habilidades de idiomas, mas também adaptabilidade a circunstâncias que sempre mudam e uma habilidade de sentir e responder a novos contextos.
5. Pensamento computacional
Conseguir perceber a tendência que se mostra nos grandes conjuntos de dados. Os departamentos de RH que atualmente valorizam candidatos que são familiares com aplicativos básicos, irão alterar suas expectativas e buscar currículos que incluem análise estatística e habilidade de racionalização quantitativa.
6. Alfabetização em novas mídias
Compreender e saber usar as novas formas de comunicação de maneira eficiente. A próxima geração de trabalhadores precisará ser fluente em ferramentas de comunicação alternativas como vídeos e conhecimento de fontes e layouts.
7. Interdisciplinaridade
Entender os conceitos de diversas áreas, adaptando e aplicando-as ao trabalho. Isto requer um senso de curiosidade e disposição para aprender além dos anos de educação formal. Muitos dos problemas globais são complexos para serem solucionados por uma única disciplina especializada, como o aquecimento global ou superpopulação.
8. Mentalidade lógica
Aptidão para desenvolver o trabalho em etapas lógicas. Trabalhadores do futuro precisarão ser adeptos a fazer ajustes em seus ambientes de trabalho e na lógica de resolução de problemas.
9. Gerenciamento da carga cognitiva
Ter a habilidade para filtrar as informações e dados. Os trabalhadores precisarão desenvolver técnicas próprias para solucionar problemas de sobrecarga cognitiva. Por exemplo, a prática de filtro social – classificar, marcar ou adicionar dados ao conteúdo ajuda a fazer com que a informação mais relevante seja prioridade.
10. Colaboração virtual
Condição de trabalhar de maneira eficaz em home office. A tecnologia faz com que seja mais fácil trabalhar, compartilhar ideias e ser produtivo à distância, mas o ambiente de trabalho virtual também exige uma série de novas competências: os gestores irão precisar desenvolver estratégias para engajar e motivar um grupo disperso e as plataformas tecnológicas que incluem recursos como feedback imediato podem aumentar significativamente a participação e motivação.